Esse tipo de dieta vem crescendo muito ao longo dos anos. Vários estudos têm mostrado que além do jejum intermitente não fazer mal à saúde, ainda traz benefícios ao nosso corpo.
Jejum intermitente é definido como um período de ausência de ingestão de calorias alternado com um período de ingestão. Há várias modalidades, mas a mais comum é a 16/8, onde se come por 8h e fica em jejum por 16h.
Para emagrecimento, é necessária uma alimentação com restrição calórica, onde gastamos mais do que comemos. O jejum foi proposto como estratégia para aumentar a adesão a uma dieta hipocalórica, pois para alguns não comer durante parte do dia é mais fácil do que comer pouco de 3 em 3h, por exemplo. Além disso, não há a necessidade fazer o jejum todos os dias, a frequência depende da estratégia e do objetivo de cada um.
Além da restrição calórica, o jejum deflagra reações químicas/hormonais no corpo. De um modo geral, a partir de 12h de jejum, o corpo deixa de usar prioritariamente carboidratos para produção de energia e passa a usar a gordura estocada para tal função. Com essas reações, há indícios de que podemos ter benefícios adicionais como melhora da cognição e da motilidade intestinal, redução da resistência insulínica, da inflamação, dos níveis de glicose, da pressão arterial e de radicais livres.
O que pode ser ingerido durante o período de jejum:
- água com e sem gás
- café ou chá sem açúcar ou adoçante
Importante:
- Se está fazendo jejum intermitente para emagrecimento, cuidado com a qualidade do que come fora do jejum;
- Todas as estratégias alimentares precisam ser individualizadas;
- Pacientes com diabetes em uso de insulina não devem fazer jejum intermitente pelo risco de hipoglicemia.