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Uma grande preocupação presente nos pacientes quando no consultório proponho uso de medicações para tratamento da obesidade é o chamado: “efeito rebote”. “Dra, mas será que quando eu parar o remédio eu não vou ganhar todo o peso de novo?” Muitos ainda sempre têm a história da amiga que usou sibutramina e depois que parou ganhou o dobro do peso que havia perdido.

Bom, preciso vos dizer que não temos em si “efeito rebote” com medicações para tratamento da obesidade. O que acontece, como já dito aqui anteriormente, é que OBESIDADE É UMA DOENÇA CRÔNICA, assim como hipertensão, diabetes, entre outras. Vocês já viram, por acaso, algum paciente iniciar medicação para pressão e ao controlá-la o médico suspender o remédio?

As medicações para obesidade auxiliam no controle da fome e aumento da saciedade. São importantes para o tratamento nos casos selecionados e bem indicados. Se você retira a medicação sem orientação ou sem que as modificações do estilo de vida estejam consolidadas, a chance de reganho de peso é grande, porque a doença obesidade ainda continua lá, independente do peso perdido.

Mas Dra, então quer dizer que se eu usar medicação para obesidade nunca vou poder parar de tomá-la?

Não necessariamente! O importante é ter um acompanhamento médico e multidisciplinar, com endocrinologista, nutricionista, educador físico e psicólogo/psiquiatra em alguns casos. Quando as modificações de estilo de vida estiverem bem consolidadas e o peso perdido estiver dentro da meta proposta, é possível realizar a tentativa de suspensão da medicação, de forma gradual.

Além disso, é importante ter em mente que não existe pílula mágica. Nenhuma medicação irá te fazer emagrecer se não existir uma modificação de estilo de vida associada. Não se engane, é preciso trabalhar duro e ter comprometimento para ter sucesso no tratamento!

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