O magnésio está envolvido em mais de 300 reações metabólicas essenciais. Atua na estabilidade da membrana neuromuscular e cardiovascular, na manutenção do tônus vasomotor, regulador fisiológico da função hormonal e imunológica, além de participar de funções estruturais nos ossos, membrana das células e dos cromossomos.
O organismo de um adulto saudável tem aproximadamente 21-28 g de magnésio, distribuídos no compartimento ósseo (65%), muscular (34%) e plasmático/fluido intersticial (1%).
A recomendação de ingestão diária de magnésio é de 320 mg e 420 mg para mulheres e homens adultos, respectivamente. Nos últimos anos, tem-se observado redução na ingestão dietética de magnésio, principalmente em países ocidentais, tendo em vista que suas principais fontes alimentares são vegetais verdes, carnes e leguminosas.
A deficiência aguda de magnésio pode causar sintomas como: baixo apetite, irritabilidade, fraqueza, náuseas, vômitos, letargia, tremor, perda de memória, lesões de pele, parestesia, irritabilidade e confusão mental.
Porém uma deficiência persistente desse mineral leva ao aumento do risco de desenvolvimento de resistência à insulina, diabetes e doenças cardiovasculares, além de estar relacionado a desordens neuromusculares e no metabolismo ósseo, arritmias cardíacas, hipertensão, aterogênese e eclâmpsia.