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O que é andropausa?

Andropausa é a falência em produzir testosterona em níveis adequados que ocorre em homens com o envelhecimento. 

Hipogonadismo masculino tardio é definido como uma síndrome clínica e bioquímica associada ao envelhecimento, compreendendo sintomas característicos associados a níveis de testosterona repetidamente abaixo do limite inferior da referência para adulto jovem.

Geralmente acomete homens entre 45 – 60 anos de idade.

Quais os sintomas da andropausa?

Vários são os sintomas da diminuição do nível de testosterona em homens, porém os principais são:

  • Diminuição da libido
  • Disfunção erétil
  • Menor frequência de ereções matinais
  • Fadiga
  • Diminuição de força
  • Menor massa óssea
  • Aumento de gordura abdominal
  • Aumento de peso
  • Depressão
  • Alterações cognitivas

Como realizar o diagnóstico da andropausa?

O diagnóstico deve ser sempre realizado associando queixas do paciente ao resultado do exame laboratorial de testosterona sérica.

Algo que dificulta o diagnóstico é que o ponto de corte para definição laboratorial do hipogonadismo ainda gera muita discussão. De uma forma geral, recomenda-se que se considere baixo o valor de testosterona total abaixo do limite inferior do kit utilizado.

A International Society for the Study of the Aging Male considera níveis de testosterona total menor que 200 ng/dl diagnóstico e entre 200 e 350 ng/dl controversos para definição laboratorial, devendo ser repetidos. 

A dosagem de testosterona deve sempre ser realizada entre 7h e 11h da manhã.

Qual o tratamento para andropausa?

O padrão ouro para o tratamento é a realização de reposição de testosterona, caso o paciente não apresente contra-indicação ao uso.

Quais são as contra-indicações a reposição de testosterona?

Há casos em que o risco de uso de testosterona supera o risco de complicações ao estado de saúde do paciente, sendo então, contra-indicado a realização da reposição hormonal. Nesses casos podemos englobar:

  • Câncer de próstata
  • Câncer de mama
  • Nódulo ou endurecimento prostático
  • PSA maior que 4 ng/dl
  • Hematócrito acima de 50%
  • Hiperplasia prostática benigna com sinais obstrutivos
  • Insuficiência cardíaca congestiva não controlada
  • Apnéia do sono obstrutiva grave não controlada

Fonte: Endocrinologia feminina e andrologia / Ruth Clapauch. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.